Teorias da evolução

 

LAMARCKISMO

Bem antes da descoberta da genética e de sua importância na determinação das características de cada espécie de animal ou planta, vários teóricos buscavam, dentro de seu entendimento, respostas para várias dúvidas que surgiam naquela época, em meados do século 19. Lamarck, um cientista daquela época acreditava que, após muita observação, os animais sofriam mudanças durante sua vida, de forma a se adequar a determinada situação da natureza a ele imposta e que essas mudanças poderiam passar de pai para filho ao longo do tempo. Com isso ele elaborou sua teoria da evolução das espécies, indo de encontro ao criacionismo e fixismo, baseando em duas leis. A lei do uso e do desuso e a lei da herança dos caracteres adquiridos. A primeira dizia que as estruturas necessárias para aquele animal seriam mais utéis e, portanto, desenvolveriam com o uso, porém aquelas estruturas que não fossem úteis, não seriam utilizadas e normalmente atrofiariam. Já a segiunda lei dizia que essas mudanças, tanto no desenvolvimento quanto na atrofia das estruturas seriam passadas para os descendentes desses animais. Hoje podemos dizer que Lamarck foi bem na sua primeira lei, mas falhou na segunda, pois a mudança que ocorrem nesses animais, são alterações em células somáticas e não em células germinativas, não podendo ser trasmitidas aos descendentes.